Começou a corrida rumo a eleição do novo Secretário Geral da Organização da Juventude Moçambicana. Eh público que Basílio Muhate manifestou já, formalmente, a intenção de se candidatar ao cargo de OJM, com a pretensão de "imprimir nova dinâmica no seio da organização, motivando-a para enfrentar os desafios da actualidade: pobreza, habitação, empreendedorismo e o elevado custo de vida."
Impõe-se, de facto, a necessidade de imprimir uma nova dinâmica no seio da organização; o assumir de uma postura mais irreverente (própria da juventude) quer no discurso, quer nas acções a empreender, que galvanizem a juventude quer no seio do Partido Frelimo quer fora deste.
Fora do Partido Frelimo? Sim. Tenho a convicção de que uma OJM com uma orientação clara, com um projecto exequível e um conhecimento profundo dos desafios que se afiguram pode aglutinar a volta de si mais do que os jovens frelimistas mas, também, os que não se revêem em nenhum partido ou mesmo os que são membros de outros partidos.
É que, penso eu, não existem problemas e/ou soluções exclusivas à juventude da Frelimo. Existem desafios comuns de uma juventude que pode, a maioria dela, se rever na “nova” OJM a emergir das eleições que se avizinham, assumindo como seu um projecto que esta “nova” OJM oferecer a juventude.
Nesta perspectiva, é de louvar o discurso do, até agora, único candidato conhecido (pelo menos por mim) nesta corrida que aposta numa “OJM que seja parte integrante da solução dos problemas do país,” “aberta e inclusiva, englobando os diferentes estratos sociais” ao mesmo tempo que quer “juntar toda a camada juvenil” para atacar os problemas que afligem a juventude do país.
Esta postura, a vingar, será benéfica a toda uma classe. A OJM, ao juntar no diálogo anunciado “toda a camada juvenil” para a compreensão dos desafios do momento, chave mestra para a concepção de soluções eficazes, poderá constituir-se e/ou tornar-se num espelho no qual a juventude se reveja na busca de soluções para os seus problemas, e como interlocutor válido a todos os níveis, incluindo dentro da estrutura que actualmente define e concebe as principais políticas do país.
Tudo isto requer um programa arrojado; um programa assente num estudo profundo dos desafios do momento e numa capacidade de colocar os desafios e as soluções propostas na agenda dos decisores a nível nacional.
Isto também requer um discurso forte e irreverente que, sem quebrar com as normas internas da organização maior a que pertence, mostre que se trata de uma organização com princípios, normas e causas por defender. Um discurso que não soe a repetição do discurso do Partido, mas um discurso que possa, inclusive, influenciar ele mesmo o discurso da organização maior que é este último.
Portanto, entendo que o desafio maior é o da afirmação cada vez mais expressiva da OJM como potencial líder de uma juventude sedenta de soluções para os inúmeros desafios com que se depara. Deverá pois a OJM assumir o desafio de fazer uma revolução no seu funcionamento, discurso, postura e engajamento que produza a viragem que fará desta histórica organização líder de uma juventude sedenta disso mesmo: liderança.
A causa maior da OJM é a própria juventude com os seus desafios de momento. Parece que o Basílio quer assumir esta causa. Esperemos pelos que lhe seguirão na manifestação de interesse em liderar esta histórica organização.
Pena que caminho para os 35… mas não deixarei de apoiar quem quer um projecto assim. Me parece que o Basílio o quer e, acredito, um projecto assim sera abracado nao so por pessoas de dentro do Partido a que pertence mas, também, de fora deste.
Impõe-se, de facto, a necessidade de imprimir uma nova dinâmica no seio da organização; o assumir de uma postura mais irreverente (própria da juventude) quer no discurso, quer nas acções a empreender, que galvanizem a juventude quer no seio do Partido Frelimo quer fora deste.
Fora do Partido Frelimo? Sim. Tenho a convicção de que uma OJM com uma orientação clara, com um projecto exequível e um conhecimento profundo dos desafios que se afiguram pode aglutinar a volta de si mais do que os jovens frelimistas mas, também, os que não se revêem em nenhum partido ou mesmo os que são membros de outros partidos.
É que, penso eu, não existem problemas e/ou soluções exclusivas à juventude da Frelimo. Existem desafios comuns de uma juventude que pode, a maioria dela, se rever na “nova” OJM a emergir das eleições que se avizinham, assumindo como seu um projecto que esta “nova” OJM oferecer a juventude.
Nesta perspectiva, é de louvar o discurso do, até agora, único candidato conhecido (pelo menos por mim) nesta corrida que aposta numa “OJM que seja parte integrante da solução dos problemas do país,” “aberta e inclusiva, englobando os diferentes estratos sociais” ao mesmo tempo que quer “juntar toda a camada juvenil” para atacar os problemas que afligem a juventude do país.
Esta postura, a vingar, será benéfica a toda uma classe. A OJM, ao juntar no diálogo anunciado “toda a camada juvenil” para a compreensão dos desafios do momento, chave mestra para a concepção de soluções eficazes, poderá constituir-se e/ou tornar-se num espelho no qual a juventude se reveja na busca de soluções para os seus problemas, e como interlocutor válido a todos os níveis, incluindo dentro da estrutura que actualmente define e concebe as principais políticas do país.
Tudo isto requer um programa arrojado; um programa assente num estudo profundo dos desafios do momento e numa capacidade de colocar os desafios e as soluções propostas na agenda dos decisores a nível nacional.
Isto também requer um discurso forte e irreverente que, sem quebrar com as normas internas da organização maior a que pertence, mostre que se trata de uma organização com princípios, normas e causas por defender. Um discurso que não soe a repetição do discurso do Partido, mas um discurso que possa, inclusive, influenciar ele mesmo o discurso da organização maior que é este último.
Portanto, entendo que o desafio maior é o da afirmação cada vez mais expressiva da OJM como potencial líder de uma juventude sedenta de soluções para os inúmeros desafios com que se depara. Deverá pois a OJM assumir o desafio de fazer uma revolução no seu funcionamento, discurso, postura e engajamento que produza a viragem que fará desta histórica organização líder de uma juventude sedenta disso mesmo: liderança.
A causa maior da OJM é a própria juventude com os seus desafios de momento. Parece que o Basílio quer assumir esta causa. Esperemos pelos que lhe seguirão na manifestação de interesse em liderar esta histórica organização.
Pena que caminho para os 35… mas não deixarei de apoiar quem quer um projecto assim. Me parece que o Basílio o quer e, acredito, um projecto assim sera abracado nao so por pessoas de dentro do Partido a que pertence mas, também, de fora deste.