sábado, março 29, 2008

Liberdade de Imprensa em Debate 105.5 FM

A Radio Índico vai debater no Próximo sábado, 5 de Abril de 2008, no programa MOÇAMBICANDO, pelas 13:00h, a Liberdade de Imprensa: Sensacionalismo e censura.

1. A Liberdade de imprensa é uma realidade em Moçambique?
2. Existe sensacionalismo em Moçambique ?
3. Existe censura em Moçambique ?
4. Quando é que a informaçao passa a sensacionalismo ?
5. Existe algum orgao de informaçao ou webpage ou ainda blog onde nao exista censura ?


Envie a sua opiniao para mocambicando@gmail.com ou para 82 7124140

Participe !!!

Sintonize 105.5 FM




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terça-feira, março 25, 2008

O que a juventude de Moçambique não deve imitar dos portugueses

Joao Craveirinha escreveu:

Introdução

A má-educação, falta de respeito pelos mais velhos, existente em Portugal , quer em casa quer na escola, resulta nesta situação lamentável numa Escola portuguesa com certeza que poderão ver no vídeo inserido na peça textual.
E os nossos jovens "neo-colonizados" pela RTPÁfrica se tornarão de ainda mais imitadores de jovens portugueses mal-criados (bem bastavam os que cá temos).
Note-se que incrivelmente é em Moçambique onde a RTPÁfrica tem maior audiência pelo sinal aberto prejudicando a televisão pública TVM. São cerca de meio milhão por dia que visionam a RTPÁfrica em manifesta invasão do espaço directo em Moçambique "violando o espaço da soberania cultural". (Bem é mais uma de muitas).
É uma situação que nem em Portugal acontece onde a RTPÁfrica não tem sinal aberto em directo, somente por Cabo u parabólica como em Angola que não aceita essa violação. Será se calhar por isso que a TPA tem evoluído mais rápido que a TVM.
A "culpa" não é de Portugal mas sim das autoridades ou Governo de Moçambique que a esse neo-colonialismo permitem. A lavagem cerebral já começou há muito tempo e nem nos tempos da "assimilação colonial do indígena" seria possível.
Isto foi um aparte porque nada do que se consome é "inocente". E cada vez mais em Televisão naquilo que seria definido por Horkheimer em 1947 como Dialéctica do Iluminismo - cultura de massas (hoje Indústria da Cultura) e parafraseando Kant diríamos que esta massificação serviria para "consolidar uma menoridade mental" estimulada pelos "mass media" com programação de chacha indutora de mediocridade. Terminado esta breve introdução ao tema principal citaria Karl Popper que alertou-nos que a Televisão: (pode ser) Um Perigo para a Democracia. Amen! JC

P.S. Resta-nos a consolação que raros mas ainda há exemplos de professoras portuguesas, abnegadas no exercício das suas funções. A moral da estória poderia ser esta: se estes miúdos (do vídeo) na sua maioria, não respeitam os pais em casa que lhes estragam satisfazendo todos os seus caprichos, a quem irão respeitar? O que dizer mais? Bem, mal, em Moçambique os filhos "roubam" os Mercedes (de serviço oficial) aos pais e estatifam-nos. Bem nem sempre são Mercedes mas...

Vídeo: professora está deprimida
2008/03/22 11:54- LM
Tem estado recolhida em casa e não quer falar. Sente-se «enojada»
Multimédia: vídeo

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=930790&div_id=291#
Deprimida, fechada em casa e sem querer falar do assunto e até «enojada» de ver o vídeo. É assim que se sente Adozinda Cruz - a professora de Francês, do Carolina Michaelis, agarrada e empurrada por uma aluna de 15 anos a quem tentava tirar o telemóvel na sala de aula. «Está deprimida e quer resguardar-se» do mediatismo a que foi sujeita após a colocação do vídeo na internet, disse fonte próxima da docente ao DN.
O Correio da manhã acrescenta que a professora tem estado em casa recolhida e sem querer falar sobre o assunto, já tendo recebido a solidariedade de outros docentes. Face à repetição constante das imagens na abertura dos telejornais, a professora terá dito a colegas que «não está habituada a andar na ribalta e que está enojada de ver o vídeo».
Colega de Adozinda Cruz na instituição de ensino, Fernando Charrua explicou ao DN que «não deve ser fácil para uma pessoa com aquelas características ver o vídeo a abrir todos os telejornais». A docente de língua francesa, que está no topo da carreira, «é uma pessoa muito recatada, que fez um belíssimo trabalho e trabalhou que se fartou» na Associação Portuguesa do Parlamento Europeu dos Jovens [APPEJ] «e agora é vilipendiada».

O que diz o Estatuto do Aluno
O novo Estatuto do Aluno proíbe os alunos de levar telemóveis para as escolas e, sobretudo, usá-los de forma perturbadora nas aulas. Como tal, Patrícia, de 15 anos, deveria ser castigada. Por tudo o mais que aconteceu durante a luta com a professora pela posse do telemóvel, nomeadamente berros, empurrões, e total insubordinação e falta de respeito pela professora, a aluna poderá ser suspensa até dez dias ou transferida de escola.
Só que, segundo o JN, a Escola Secundária Carolina Michaelis ainda não adaptou o seu regulamento interno ao novo Estatuto do Aluno. Ainda segundo o mesmo jornal, a escola terá questionado a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) sobre as regras que deverá seguir.
AO JN, Fernando Charrua, professor de Inglês no Carolina, defendeu que «devia ser aplicada a pena máxima [transferência de escola] à aluna. Não tenho dúvida. A aluna pode ter-se descontrolado, mas teve um comportamento completamente desajustado e humilhou gratuitamente a professora, que vai acabar a sua carreira com esta mágoa».


Estatuto do Aluno tira ou dá mais autoridade ao professor?
O PSD quer que o Governo altere o Estatuto do Aluno, que acusa de ter retirado autoridade aos professores e de permitir que os alunos façam o que quiserem na sala de aula sem chumbar o ano.
O deputado Pedro Duarte, vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD, disse à SIC Notícias, que os alunos não chumbam o ano por faltas e que podem ser indisciplinados sem chumbar o ano e pediu mudanças ao Estatuto do Aluno.
Esta reacção surge um dia depois de o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, ter dito, em entrevista à TSF, que o novo Estatuto do Aluno permite combater os casos de violência nas escolas, tendo lamentado o caso da aluna que agrediu a professora na escola Secundária Carolina Michaelis por causa de um telemóvel.
Valter Lemos frisou que o Governo, ao aprovar o novo Estatuto do Aluno, deu às escolas um instrumento para reforçar a autoridade dos professores, bem como a proibição do uso de telemóveis nos estabelecimentos de ensino.
«É necessário continuar a reforçar a autoridade dos professores nas escolas e das escolas sobre essas situações» de agressão, «para que possam agir de forma atempada e útil na resolução» de casos como o que ocorreu no Porto, sublinhou à TSF.


Custódio Duma escreveu:

Nao seria o contrario sem a TVM tivesse o espaço maioritário.

Principal programacao da TVM sao novelas brasileiras e musica pandza e dzukuta (um apelo a pornografia, o que outro cantador acabou divulgando atraves de um video amador em pleno acto).

As vezes fico na duvida sem a TVM é publica ou privada porque ate os programas do jogo, via sms proliferam sem regra. Junta-se o chat da noite que proporciona encontros.

Mais do que um problema de imitar os portugueses, parece que nós temos tambem muito por vender.

E concordo com o mestre quando responsabiliza o governo mocambicano.

Sorry


w















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segunda-feira, março 24, 2008

DISCURSO DO PRESIDENTE ARMANDO GUEBUZA NAS CERIMÓNIAS DO 40º ANIVERSÁRIO DO DESAPARECIMENTO FÍSICO DE TOMÁS NDUDA

Ilustre família Nduda;
Senhor Governador da Província de Cabo Delgado;
Senhores Membros do Conselho de Ministros;
Senhores Vice–Ministros;
Senhor Administrador do Distrito de Muidumbe;
Ilustres Convidados;

Caros Compatriotas.
De muitos cantos do nosso belo Moçambique convergimos para Muidumbe com o objectivo de dar continuidade ao movimento nacional de celebração da vida e obra dos nossos heróis tombados na Luta de Libertação Nacional, há 40 anos. Este movimento foi lançado no dia 10 de Outubro de 2006, com a homenagem ao primeiro Chefe do Departamento de Segurança e Defesa, Filipe Samuel Magaia assassinado por balas inimigas no interior do Niassa.
Ao longo deste ano, e nos próximos, haverá mais nacionalistas cuja vida e obra deve ser celebrada e exaltada, do Rovuma ao Maputo e do Indico ao Zumbo, por todos e por cada um de nós. Participemos e diversifiquemos as formas de recordar estes combatentes da nossa libertação.

Hoje viemos homenagear Tomás Ndunda, nacionalista abnegado e combatente destemido, que as terras de N’Chigama, Posto Administrativo de Nampanha, neste Distrito, viram nascer. Neste local se juntam hoje muitos combatentes que com Nduda marcharam em muitas frentes de batalha. Os testemunhos que acabámos de ouvir dos seus companheiros de luta constituíram-se num emocionante desfiar das suas virtudes de valoroso lutador nesta Pátria de Heróis.
Viemos a Muidumbe:
  • para ver as terras que Tomás Ndunda palmilhou;
  • as árvores que trepou e nelas se abrigou do calor escaldante; e
  • para conviver com a sua família, amigos e companheiros da longa mas exaltante caminhada rumo à nossa libertação.

Sobretudo, viemos, como sempre declaramos, reiterar que pegámos na arma do nosso companheiro Tomás Nduda e prosseguimos com a luta até à vitória final. Viemos reafirmar que, como ele, continuamos a realizar, pedra a pedra, o sonho de um Moçambique mais unido, em Paz e enraizando a democracia que, com ele lançámos os seus alicerces. Continuamos igualmente empenhados na construção da prosperidade do nosso Povo e a assegurar que este seu Moçambique, o nosso Moçambique, ocupe o seu devido lugar na Comunidade de Nações.

Minhas Senhoras e Meus Senhores
A evocação da memória dos nossos heróis perpetua a relação que com eles devemos sempre estabelecer e manter. Sobretudo, este é um acto de reconhecimento e exaltação do seu papel na construção da nossa Pátria Amada. Eles, como os nossos antepassados, os nossos mitos e lendas, as nossas datas e locais históricos, são esteios da nossa própria personalidade, como um Povo, e engrandecem a nossa moçambicanidade, rica na sua diversidade e dinâmicas. Em todo este património assenta o nosso sentido de auto-estima e de orgulho por sermos donos e responsáveis pelos destinos da nossa Pátria Amada e de sermos continuadores destes nossos heróis e guardiões do património que por eles nos foi legado. É também neste contexto político, histórico, social e cultural que se alicerçam as nossas convicções de que, como vencemos a dominação estrangeira, também venceremos a fome, a miséria e a carência de bens essenciais à vida. Numa palavra, a vitória sobre a pobreza está ao nosso alcance. Que, como ontem, cada um de nós continue a fazer a sua parte nesta nova luta.

Minhas Senhoras e Meus Senhores
A trajectória de Tomás Nduda que hoje celebramos e exaltamos, faz-nos reviver momentos empolgantes da nossa libertação da dominação estrangeira e da bravura e determinação dos moçambicanos, em todo o nosso solo pátrio, de realizar os seus sonhos. A sua incorporação no exército colonial em nada corroeu a sua vontade de fazer a sua parte para a nossa libertação do jugo colonial. Pelo contrário, esse convívio com elementos do exército português, em Moçambique e em Macau, nele adensou a sua consciência e determinação em continuar a desmistificar a falsa crença de que a raça, a tribo ou a crença religiosa eram critérios para a diferenciação de homens e mulheres em Moçambique e no mundo. A sua incorporação também lhe deu ricas lições de táctica militar e de manipulação de artefectos da guerra que lhe vieram a ser úteis mais tarde.


O trabalho forçado a que eram sujeitos os seus compatriotas, o massacre de Mueda e os ventos da mudança que sopravam na Africa Austral, incluindo a Independência do Tanganyika, impeliram Nduda a dar o próximo passo. Ele integra, assim, a rede clandestina do nosso movimento de libertação e assume as tarefas que lhe são confiadas, com denodo e sentido de missão e pátria. Ele consegue encontrar formas criativas para iludir a vigilância colonial e realizar um trabalho de mobilização e de recrutamento de mais compatriotas para o movimento de libertação. Esta experiência vai também ser-lhe útil nas próximas tarefas que recebe.

Ele viria a ser treinado como guerrilheiro nas zonas libertadas em Moçambique, facto que testemunha a presença permanente e crescente dos combatentes no interior, logo depois do desencadeamento da Luta de Libertação Nacional. Para que estes treinos político-militares fossem realizados havia necessidade:

  • de se criarem rotinas;
  • garantir-se a produção; e
  • a assistência social e logística; isto é,

era necessário criar, sofisticar e exercer a administração política social e económica destes espaços geográficos, livres da dominação estrangeira. A transformação de instituições de ensino em quartéis, como aconteceu em Nambuda, era sinal de que o fogo libertador estava a ter um efeito directo sobre a máquina colonial, no seu todo, e a criar desespero no seio da instituição militar, em particular.


Os destacamentos por onde Tomás Nduda passou, como o de Inhambane, demonstram como, desde o início, colocámos ênfase na Unidade Nacional, a arma mais sofisticada que levaria à derrota de um numeroso e bem equipado exército colonial, apoiado por uma polícia política sanguinária, a PIDE, e por um sistema de administração racista e fascista. Baptizar as bases com esses nomes retirados da toponímia nacional tinha, como um dos objectivos, cultivar e cimentar a consciência, nos combatentes da nossa Luta de Libertação e na população em geral, de que Moçambique se estendia do Rovuma ao Maputo. Tinha também como outro objectivo demonstrar que a guerra prolongada em que se encontravam engajados era a continuação de outras guerras de resistência que tinham tido lugar em diferentes pontos geográficos do seu Moçambique que davam nome a estas bases e destacamentos.

Hoje também notamos, com muito agrado, como, no quadro da consolidação da Unidade e consciência nacionais, localidades, artérias urbanas e infra-estruturas, como escolas, ostentam nomes de heróis, de locais e de datas históricas nacionais. Por exemplo, uma das ruas da nossa cidade capital ostenta o nome de Tomás Nduda este nacionalista cujo quadragésimo aniversário da sua morte hoje celebramos. Outras iniciativas de moçambicanização da nossa toponímia estão em curso, facto que louvamos e encorajamos, exortando para a sua célere conclusão.

Tomás Nduda também se destacou pela sua bravura, tenacidade e capacidade de mobilizar o nosso Povo para a luta. Homem sem pavor, não hesitava em enfrentar o inimigo no seu próprio reduto, onde este pensava que se sentia mais seguro: os seus próprios quartéis. Foram várias as missões de mobilização do povo, de reconhecimento de alvos e de combate em que esteve envolvido. Em todas estas missões ele revelou-se um nacionalista abnegado e combatente destemido, sempre comprometido com a causa do Povo Moçambicano. Ele encontra a morte, justamente no cumprimento de mais uma destas missões, em Nambuda.

Quarenta anos depois da sua morte em combate, aqui estamos, Camarada Tomás Ndunda, para dizer que o sacrifício que consentiste, na sua forma mais alta que é a da oferta da própria vida, não foi em vão. O Moçambique porque lutaste já é livre e independente. O futuro risonho com que sonhaste para o teu Povo está em construção, com a paz e com a Unidade Nacional como nossas fontes de inspiração permanente.
A jornada é ainda longa como podemos testemunhar mesmo aqui em Muidumbe. Muitas são ainda as necessidades básicas a satisfazer, mas estamos comprometidos, como tu também estiveste, em transformar os recursos de que somos dotados, incluindo os intelectuais, para continuar a construir este nosso belo Moçambique. A luta contra a pobreza será, como foi a luta de libertação nacional, uma luta prolongada, mas como ontem, hoje também reafirmamos a certeza de que desta nova luta também sairemos vitoriosos. Este é o monumento que estamos a construir em tua homenagem e em homenagem a todos aqueles que deram as suas vidas por esta Pérola do Indico.

Reiteramos a nossa exortação para todos participarmos neste movimento de exaltação da vida e obra dos nossos heróis. Este é, acima de tudo, um movimento de consolidação da nossa auto-estima e expressão do orgulho pela nossa História e feitos.

Viva a memória inesquecível de Tomás Nduda;
Viva a Unidade Nacional;
Moçambique hoye!
Muito obrigado pela vossa atenção.

Muidumbe, 23 de Março de 2008
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quarta-feira, março 19, 2008

Custo de Vida em Debate na Radio Índico

A Rádio Índico promove no próximo sábado pelas 13:00h, com a participação de bloguistas Moçambicanos, um debate sobe o custo de vida, que, a cada dia, tende a subir no Pais.

Não perca sábado 22.03.2008 pelas 13:00h na rádio índico 105.5 FM - Sintonize a Rádio Índico


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terça-feira, março 18, 2008

FRELIMO & RENAMO Bloguistas

Dalton santos said:

Hoje a minha jornada, diária, pelos bloggs moçambicanos, não foi longe, encurtei-a ao depara-me com o texto abaixo, que apenas limitei-me a procurar entender se de facto existe alguém neste mundo com coragem, pois não basta a mera vontade, para tamanha barbaridade. Enfim por repudiar tal pensamento, tão míope, insurjo-me …
Where are the Frelimo bloggers?
It is striking that the Mozambican blogosphere is dominated by creative, bright, alert and sharp Renamo sympathisers. Are the Frelimistas hiding, are they shy or don't they feel at ease demonstrating where they belong?It's about time you come out from your closets, camaradas!Fonte: Bosses blog (http://bossesblog. blogspot. com/2008/ 03/where- are-frelimo- bloggers. html#links)
http://comunidademo cambicana. blogspot. com/
Não sou camarada!!! Mas escrevo - www.mozvoz.blogspot .com - meus pots, sobre a situação, económica, politica e social de Moçambique, sem cor partidária, muito menos como fruto do pensamento de um grupo agregado de alienados ao pensamento de um e que convertem outros tantos em cegos alienados ou seja puros alienados e sem capacidade de reflexão para alem das barreiras forçadas por uma ideologia sem sustentáculos sociais e políticos, credíveis, impostas por indivíduos com défice de pensamento – sou apartidário, mas escrevo! www.mozvoz.blogspot .com
Não me fio em cartões para pensar, sejam eles de que cores forem, não me fio em cartões para viver, vivo como fruto da minha imaginação e criatividade. Não vejo a politica como profissão – não sou corruptível e não me deixo consumir por ideologias corruptas.
Digo em viva voz, aos Bloguistas da renamo, que estão, redondamente enganados e com uma visão bastante míope, da blogsfera moçambicana, se de facto, pactuam da opinião, do bloguista simpatizante de ideologias.
Sou partidário do positivo para o povo, sou apartidário de uma oposição construtiva, o que tem faltado na nossa vasta pátria.

Noa Inácio said:
Dalton, desculpe-me por nao ter participado no debate a tempo, comungo plenamente das suas ideias e deixa-me acrescentar se alguem pensa realmente que a blogsfera e do dominio de alguma forca partidaria, me deixa sobretudo com a sencao de que essa pessoa nao tem lido os artigos que se escreve, dos textos que se divulgam, do debate que se faz e mais grave menospreza as nossas competencias. .

Sinceramente, se alguem disse isso incorreu no grave erro, de querer usar os menos indicado, pois e na blogsfera onde se encontram os verdadeiros debates de ideias, e penso que ao continuarmos a discussao, so damos mais motivos de fala aos que proferem esses improperios.

Mas a eles digo e repito, cuidado.

Book Sambo wrote:

Caro Noa,
Eu tambem senti-me muito agastado quando ouvi esses comentarios. E' caso para dizer: "so faltava essa".
Ha pessoas que nao conseguem debater ideias sem misturar com a politica. Um debate isento de politiquisses, esta cada vez dificil no nosso pais.
Afirmar que a blogsfera e' um espaco para onde a RENAMO se refugiou e actualmente toma conta dele, e' o mesmo que repudiar a cultura do debate. Para quem pensa que os bloguistas mocambicanos sao da RENAMO, tenho muito a lamentar. Isso significa por outro lado que no nosso pais e' proibido ter uma ideia diferente da propalada pela FRELIMO. Significa tambem que quem nao concorda com a FRELIMO e' automaticamente da RENAMO.
Para mim, esse pensamento e' tipico de alguem com pouca capacidade de argumentacao. E acho perca de tempo discutir esse tipo de assuntos.
Caros compatriotas, parece que os politicos nao gostam de pessoas que pensam. Mas se quisermos crescer intelectualmente nao devemos ter medo de pensar diferente.
Abracos aos amigos da "Liberdade de Expressao".


Bayano Valy said:
caros,

tenho tido pouco tempo para escrever nestes últimos dias. espero que a situação irá melhorar daqui há duas semanas quando voltar ao país.

bem, o que me leva a escrever este pedacito é tão somente para acrescentar a minha humilde sobre o título em epígrafe. acho eu que o que não foram os da Renamo que escreveram a postagem no blog do boss. foi o próprio boss. e me parece que já lhe chegaram achegas vindas de alguns bloguistas moçambicanos.

o boss apenas se limitou a fazer uma pergunta um tanto a quanto generalista talvez fruto das suas observações. uma coisa é que os bloguistas que se identificam como sendo da renamo são conhecidos e identificam como tal. e deve ter sido essa a razã que o levou a fazer a postagem.

penso que o que devia ser debatido é o pressuposto de que a bloguesfera moçambicana é dominada por simpatizantes da renamo, e que os tais bloguistas são inteligentes, creativos, alertas, entre outros, e não que os simpatizantes da renamo estejam redondamente enganados - o ponto colocado pelo blogue não foi esse.

um abraço

bayano valy
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terça-feira, março 11, 2008

Reunião na ONU. Dirigentes Africanos pensando em Desenvolvimento

Sem comentários
De: Cassimo

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quinta-feira, março 06, 2008

Excerto do discurso de Samora Machel

Excerto do discurso de Samora Machel, aquando da tomada de posse do Governo de Transição em 1974

"Queremos chamar atenção ainda sobre um aspecto fundamental: a necessidade de os dirigentes viverem de acordo com a política da Frelimo, a exigência de no seu comportamento representarem os sacrifícios consentidos pelas massas. O poder, as facilidades que rodeiam os governantes podem corromper o homem mais firme.
Por isso queremos que vivam modestamente com o povo, não façam da tarefa recebida um privilégio e um meio de acumular bens ou distribuir favores.
A corrupção material, moral e ideológica, o suborno, a busca do conforto, as cunhas, o nepotismo, isto é, os favores na base de amizade, e em particular dar preferência nos empregos aos seus familiares, amigos ou a gente da sua região fazem parte do sistema de vida que estamos a destruir. "
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Comentários:

De: Noa Inacio inacio lubanhane@yahoo.com.br


Cordiais Saudacoes a todos

Tenho estado nos ultimos dias a ouvir cada vez mais SAMORA. Sendo citado na Internet, nas músicas, nos debates televisivos, SAMORA VIVE, como diz a obra e parece viver mais a cada dia que passa.

Bem nào quero aquí falar de SAMORA pois ja o fiz num texto escrito que pode ser encontrado no blog noainacio.blogspot.com com o título O QUE A GERACAO POS-SAMORA SABE SOBRE SAMORA para o qual convido-te a ler.

Se nao é para falar de SAMORA concretamente, aproveito para dizer que tenho sentido para minha satisfacao que SAMORA tem sido um refugio um canto de paz, quer para académicos incoformados, políticos honestos, empresários nacionalistas, enfim por uma mescla de pessoas que realmente se preocupam com a progressào de Mocambique. E o que me deixa mais satisfeito e ver que grande parte das pessoas que sitam SAMORA nào viveram o período SAMORIANO, mas através da história acham que pode-se resgatar parte do período, no que concerne a principios, e estrategias de accao de modo a dinamizar o crescimento do país.

Como Nhachote, disse uma vez, porque nao abordarmos o lado negativo de SAMORA, penso que nós que o citamos, que o exaltamos nào pensamos que ele tenha sido um paranormal, estamos conscientes de que ele era humanos, mas pensamos que o mais importante é olhar para o periodo SAMORIANO, ir buscar o correcto, o bom e deixar o que nao interessa, porque SAMORA esse o saudoso era um e unico, never more, mas como se disse e repito, muito dos principios, objectivos, estrategias, linhas de accao, visào, mostram-se actuais, e cada vez mais actuais. VOLTEMOS AO PASSADO E BUSQUEMOS O QUE TEM LA ATRAZ QUE NOS INTERESSA. NAO PROCUREMOS SAMORA, PROCUREMOS AS COISAS POSITIVAS DO PERIODO SAMORIANO.

TENDO DITO MUITO OBRIGADO
Noa

albino vallia escreveu>>


Meus Manos,> > O pensamento de samora em todos os aspectos é actual, quer na educação, política, trabalho e aquilo que muitos hoje negam, as aldeias comunais.> > Ora vejamos, as grandes cidades cidades nescem do agloerado de pessoas, para uma boa gestão dos servoços sociais e infraestruturas económicas, o acesso da educação, da saúde, água potável entre outros benefícios que as "aldeias comunais" poderiam trazer para a população.> > Na educação, dizia ele, que era necessário "fazer da escola a base para o povo tomar o poder", isso equivale a dizer que é preciso ter homens instruidos para que possamos dominar a ciência e a técnica e nos tornarmos autónomos nos nossos a fazeres.> > No trabalho segundo Samora, "a pontualidade é regra de disciplina, porque a sirene não marca a hora de chegada à fabrica, mas sim a hora do começo do trabalho" e hoje assistimos grandes problemas de horários, vezes sem conta chegaas a uma instituição as 07:30 ninguem lá está e as vezes até as 08:00 portas ainda fechadas.> > Por isso, continuo a dizer que o pensamento de samora é válidos em todos os tempos.

> > jorge matine escreveu:>

mano nhachote

> > penso que samora deve ser estudado, nao so pelas suas convicoes politicas, mas como um estadista, incluindo o seu aparato ideologico e pensamento de estado. acho que os problemas que hoje temos em mocambique, nao podem ser reduzidos ao desaparecimento de samora. o que levou samora a definir esses problemas de corrupcao material, moral e ideologica aqui relatados como aqueles que contribuem para a perpetuacao da desigualidade mocambique? ou como prioridades da governacao da frelimo? que mecanismos a frelimo criou para que os seus dirigentes nao fossem corrompidos? e samora faz esta declaracao em 1974 e porque ate hoje esta declaracao parece actual?
> > sao algumas perguntinhas mano que levanto quando leio esta declaracao de samora.
> > um abraco
> > la famba bciha
> jorgematine> http://www.chapa100.blogspot.com/


luis nhachote escreveu:

A propósito... é mesmo para lembrar a quem se esqueceu e dar a conhecer a quem não ouviu samora dizer isto.> > > > > >

Excerto do discurso de Samora Machel, aquando da tomada de posse do Governo de Transição em 1974


"Queremos chamar atenção ainda sobre um aspecto fundamental: a necessidade de os dirigentes viverem de acordo com a política da Frelimo, a exigência de no seu comportamento representarem os sacrifícios consentidos pelas massas. O poder, as facilidades que rodeiam os governantes podem corromper o homem mais firme.

> Por isso queremos que vivam modestamente com o povo, não façam da tarefa recebida um privilégio e um meio de acumular bens ou distribuir favores.

> A corrupção material, moral e ideológica, o suborno, a busca do conforto, as cunhas, o nepotismo, isto é, os favores na base de amizade, e em particular dar preferência nos empregos aos seus familiares, amigos ou a gente da sua região fazem parte do sistema de vida que estamos a destruir. "
> Repassem!


Zualo escreveu:

DIZ-SE POR AI NOS VELHOS DITADOS QUE O IMPOSSIVEL É NASCERMOS DE NOVO MAS, COLEGAS UM DIRIGENTE LIMPO "COMO SAMORA MACHEL COM ESPIRITO UNIDO ÁS SUAS AC,COES, COMPROMETIDO COM OS ANSEIOS DO POVO E RARO NOS DIAS DE HOJE EM AFRICA ONDE O PODER AS VEZES É HEREDITARIO PARA SE COBRIR ASPECTOS NAO ABONATORIOS PARA A GOVERNACAO.
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segunda-feira, março 03, 2008

Moçambique Online e Rádio Índico 105.5 FM

Todos os sábados a partir das 13:00h na Rádio Índico 105.5 FM vai ao ar um programa radiofónico virado para os participantes na blogosfera e nos fóruns de internet.
Pretende-se através do programa trazer alguns dos assuntos tratados na internet para a rádio, de modo a que um maior número de pessoas saibam mai9s sobre o papel da internet e da blogosfera em particular, na sociedade Moçambicana.
Basílio Muhate, Book Sambo e Jorge Oliveira estarão no ar todos os sábados em 105.5 FM com vários convidados, bloguistas Moçambicanos e não só.

UMA INICIATIVA DA RÁDIO ÍNDICO E MOÇAMBIQUEONLINE
105.5 FM

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